Olá a todos!

Gostaria de compartilhar algumas experiências que tenho vivenciado em pequenas organizações com um crescimento vigoroso no faturamento. A princípio, não podemos considerar o aumento de faturamento, a expansão para novas frentes de trabalho (unidades) e resultados com uma lucratividade na faixa de 20% a 28% como notícias ruins.

Pelo contrário, esses indicadores sugerem que estamos em um mercado em crescimento, com alta demanda, ou que estamos fornecendo um serviço diferenciado que atrai e mantém clientes.

No entanto, esse cenário de crescimento também apresenta desafios. Isso inclui a falta de processos bem estruturados e definidos nos backup (financeiros/operacionais), carência de liderança de primeiro nível e de equipe que garanta a qualidade dos produtos e serviços, além de garantir o ritmo de crescimento, uma gestão estruturada e ativa do cliente final, visando atrair e manter esse cliente, e um modelo de gestão eficiente, para citar alguns dos principais.

A boa notícia, do meu ponto de vista, é que hoje as pequenas organizações em crescimento têm a capacidade de estabelecer, de maneira relativamente rápida e com custos baixos, processos de gestão financeira, operacional e de relacionamento com o cliente, graças à digitalização desses processos.

Existem atualmente boas soluções disponíveis no mercado, mas o verdadeiro desafio está na qualidade da implementação, gostaria que os sistemas não garantem a gestão financeira, operacional e comercial, suportam mas as lideranças e a equipe é que excutam.

No que diz respeito ao modelo de gestão, a adoção consistente de abordagens como o PDCA/gestão Ágil ou outro modelo leve e flexível, porém rigorosamente aplicado, é essencial. É crucial analisar os indicadores e tomar as ações corretas para direcionar o negócio para resultados consistentes, ao invés de apenas avaliar resultados mensais.

Por último, mas não menos importante, a questão da formação das lideranças e da equipe é, sem dúvida, o maior desafio. Isso requer um compromisso a curto, médio e longo prazo, e uma comunicação constante dos proprietários em relação a valores, expectativas e desempenho desejado, bem como a valorização daqueles que compartilham a visão.

Vou compartilhar uma opinião pessoal, desprovida de estudo ou avaliação metodológica, mas que considero um indicativo importante: empresas onde apenas os proprietários lucram não têm um futuro longo. Não é necessário que todos tenham um crescimento significativo, mas é fundamental que exista um grupo de profissionais que sirvam de exemplo, demonstrando que investir no negócio vale a pena, tanto profissionalmente quanto financeiramente.

Eu entendo que as questões mencionadas acima não são simples de serem implementadas, uma vez que, muitas vezes, os próprios proprietários e empreendedores podem não ter uma visão abrangente e, mesmo que tenham, isso requer esforço a longo prazo e não é algo que possa ser alcançado rapidamente.

Bem-vindo ao mundo dos negócios!

Desafios do crescimento dos pequenos negócios

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